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Mundo saúde (Impr.) ; 47: e13582022, 2023.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1418451

ABSTRACT

Identificar condições de saúde e de vida relacionadas com a perda de funcionalidade da pessoa idosa contribui na construção de políticas públicas e intervenções que as auxilie a viverem com mais autonomia e independência. Na realidade da Atenção Primária à Saúde (APS), a identificação de idosos frágeis ou em risco de fragilização necessita ser simples e rápida. O propósito deste estudo foi identificar a vulnerabilidade clínico-funcional de idosos usuários da APS. Tratou-se de um estudo quantitativo e transversal, realizado por meio da aplicação do questionário Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional - 20 (IVCF-20), que avalia oito domínios preditoras de declínio funcional e óbito em idosos: idade, autopercepção da saúde, atividade de vida diária (AVD), cognição, humor/comportamento, mobilidade, comunicação e presença de comorbidades múltiplas. Participaram 67 idosos com idade média de 69,1 (± 6,9) anos. Desses, 47 (70,0%) eram do sexo feminino, 43 (64,1%) eram aposentados, 41 (61,1%) apresentavam ensino fundamental incompleto, 42 (62,6%) manifestaram alguma limitação física e 42 (62,6%) eram sedentários. Todos mostraram ter alteração em pelo menos um dos oito domínios avaliados pelo IVCF-20, especialmente mobilidade (n=67; 100%), cognição (n=54; 80,5%) e humor (n=40; 59,7%). Finalmente, 23 idosos (34,3%) foram classificados como robustos, 30 (44,7%) como em risco de fragilização e 14 (20,8%) como frágeis. A maioria dos idosos avaliados estava em risco de fragilização ou era frágil. O IVCF-20 demonstrou ser um instrumento de simples e rápida aplicação na APS para contribuir com a identificação, acompanhamento e manejo de idosos em risco de vulnerabilidade clínico-funcional.


Identifying health and life conditions related to the loss of functionality of the elderly contributes to the construction of public policies and interventions that help them live with more autonomy and independence. In the reality of Primary Health Care (PHC), the identification of fragile elderly or those at risk of fragility needs to be simple and fast. The purpose of this study was to identify the clinical-functional vulnerability of elderly PHC users. This was a quantitative and transverse study, carried out through the application of the clinical-functional vulnerability index-20 (CFVI-20), which evaluates eight predicting domains of functional decline and death in the elderly: age, self-perception of health, activities of daily life (ADL), cognition, mood/behavior, mobility, communication, and presence of multiple comorbidities. 67 elderly people with an average age of 69.1 (± 6.9) years old were included. Of these, 47 (70.0%) were female, 43 (64.1%) were retired, 41 (61.1%) had an incomplete elementary education, 42 (62.6%) expressed some physical limitation, and 42 (62.6%) were sedentary. Everyone showed a change in at least one of the eight domains evaluated by CFVI-20, especially mobility (n = 67; 100%), cognition (n = 54; 80.5%), and mood (n = 40; 59.7%). Finally, 23 elderly (34.3%) were classified as robust, 30 (44.7%) as being at risk of fragility, and 14 (20.8%) as fragile. Most elderly evaluated were at risk of fragility or fragile. The CFVI-20 has proved to be an instrument of simple and rapid application in PHC to contribute to the identification, monitoring and management of elderly at risk of clinical-functional vulnerability.

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